Vocês se lembram da Super Clio? Competição que chegou a ter a primeita temporada disputada – não me lembro quando – e com título para o carioca Elias Jr. Nesta competicão também participaram Rafael Sperafico, Allam Khodair, Aldo Piedade entre outros.
Pois é. Ela foi remodelada e virou Super Cup. A primeira etapa seria neste fim de semana em Londrina. Seria. Veja o que aconteceu neste texto de Tarso Marques, amante do automobilismo e responsavel pelo site Green Flag.
Super Cup: Aquela que era, sem nunca ter sido
Mais uma vez uma categoria de automobilismo não sai do papel aqui no Brasil e morre antes mesmo de nascer. A Super Cup, campeonato que prometia ser um grande sucesso, pelo baixo custo e formato de evento combinado com varias atividades extra-pista, sucumbe diante da realidade. E a realidade é que não se cria um Campeonato de Automobilismo no Brasil, da noite para o dia, mas facilmente acaba-se com um.
Composto por três partes, o Projeto Super Cup tinha o piloto Thiago Marques como fornecedor dos carros, a Equipe Max Power Racing como preparadora e a MAGP (Maranata Agenciamento Publicitário) dirigida pelo empresário Davi Arraz, responsável pelo marketing e organização do evento.
Os carros foram entregues pela primeira parte e (teoricamente) montados pela segunda (para confirmar, apenas se os carros fossem para a pista). Mas parece que a terceira parte nao conseguiu verba suficiente para quitar o aluguel dos carros.
Infelizmente, parece que cerca de nove pilotos já haviam assinado contrato para participar do evento.
Não nos cabe julgar os verdadeiros motivos pelos quais o projeto não avançou, mas sim lamentar pelos pilotos que acreditaram que seria possivel andar em cum campeonato nacional gastando apenas 15 mil reais por etapa e com corridas transmitidas pelo canal Rede Vida.
A primeira etapa estava marcada para o último final de semana, 28 e 29/05, na cidade de Londrina e não foi realizada. Resta saber se os promotores do evento vão se manifestar e continuar com a idéia do campeonato.
“Cavalheiros, desliguem seus motores.”
Acho que, pra categoria de automobilismo dar certo no Brasil, primeiro tem que evitar de colocar “Super” no nome. Colocou “Super” no nome, está fadada ao fracasso. Foi assim com a Super Clio, foi com a Super Mégane (Que só teve um protótipo), foi com a “Super Stilo” (Silhouettes no formato do Fiat Stilo), foi com a “Super Fórmula Brasil 2.0” (Que usaria os antigos F-Renault encostados), foi assim com a “Fórmula Super Vê” que depois virou F-2 BR e afundou, foi com a Super Turismo sul-americana e foi agora com a Super Cup. A única que tá malemá dando certo é a Superturismo do Ceará.
E, por incrível que pareça, bastou tirar o “Super” que deu certo. A Sprint Race tá com a corda toda, vamos ver como vai daqui pra frente.
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