Um belo café na chopperia Pinguim em Ribeirão Preto

Mais um Causo do Nei. Às vezes acho que só acontece comigo mesmo. No último fim de semana estava em Ribeirão Preto para trabalhar na Stock Car. Equipe Red Bull Racing. Um dos dias, à noite, decidimos (alguns jornalistas) ir à chopperia Pingüim, tradicional ponto da cidade. Mas existe mais de uma unidade. Então fomos à que fica no Shopping Santa Úrsula, ao lado do nosso hotel.

Fernanda Gonçalves e Meg Cotrim chegaram antes e reservaram a mesa. Minutos depois chegamos: eu, Victor Martins e Bruno Império.

Comemos muito bem, quem bebeu, bebeu muito bem, demos risadas, falamos bem e mal dos outros e pedimos a conta. E também três cafés.

O garçom veio, entregou o café a Meg e depois a Fernanda. E, quando finalmente ele veio deixar o meu, o Bruno Império foi gesticular no meio do bate papo e acertou uma cotovelada no saco do garçom. Ele, sem muito o que fazer, derrubou o café sobre mim. No mesmo instante escutei aquele “Óóóóóóóó” de todos que estavam na chopperia. O problema que estava quente. Pegou no meu braço e no meu colo. Esquentou tudo. Até o meu peruzinho. Comecei a abanar e assoprar. O garçom, coitado, a única frase que me disse foi:

– Não sei o que dizer!

Fui ao banheiro me limpar. Meu braço ficou extremamente vermelho, com algumas pequenas bolhas. O peruzinho, este Graças a Deus estava bem. Voltei para a mesa e lá estava outro café a minha espera.

Ninguém do Pingüim, gerente, garçom, dono, cozinheiro, lavador de prato, veio falar comigo ou pedir desculpas. O Império, filho da mãe, que acertou o saco do garçom, pediu desculpas a mim.

Todo mundo fala do chopp do Pingüim. Eu falo do café.